domingo, 21 de fevereiro de 2010

CHANCELER DIZ QUE "EVOLUÇÃO" EM HONDURAS PODE LEVAR A UMA NOVA POSIÇÃO DO BRASIL*

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, sinalizou ontem, 18, que os novos acontecimentos em Honduras podem levar o governo do Brasil a rever sua posição em relação ao país caribenho. Desde o golpe de Estado, em junho do ano passado, o governo brasileiro considerou ilegítimas as eleições, realizadas em junho, e que deram a vitória a Porfirio "Pepe" Lobo.

O assunto será tema de reunião – entre os dias 21 e 23 - do Grupo do Rio, em Cancún, no México. “Vamos ver como essas condições evoluem”, afirmou Amorim, ao participar de um debate sobre temas internacionais promovido pelo Congresso do PT em Brasília. Estavam presentes havia representantes de vários países. “Essas condições [em Honduras] não se fazem em um dia.”

As condições, mencionadas por Amorim referem-se às alternativas sugeridas pela comunidade internacional para que Honduras seja reintegrada à Organização dos Estados Americanos (OEA) e retome as relações políticas com o Brasil, o Chile, a Venezuela, a Bolívia, o Equador e a Argentina.

O Brasil condenou o golpe, rechaçando o episódio como um atentado às forças democráticas. Para o governo brasileiro, as eleições que deram vitória a “Pepe” Lobo só poderiam ser reconhecidas como legítimas se tivessem ocorrido com a restituição de Zelaya ao poder. No entanto, isso não ocorreu, e o processo foi conduzido pelo então presidente Roberto Micheletti, apontado como golpista pelo governo brasileiro.


*Escrito por Renata Giraldi. Os trechos foram retirados de http://www.revistaforum.com.br/sitefinal/NoticiasIntegra.asp?id_artigo=8063

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